|
20/06/2007
Ausônia Donato, diretora pedagógica do Colégio Equipe e pesquisadora do Instituto de Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, comentou o livro “Na Boca do Rádio”, de Ana Luisa Zaniboni Gomes, diretora da OBORÉ.
O livro, resultado da tese de mestrado de Ana, problematiza o descompasso entre o rádio (um meio muito difundido no Brasil) e as políticas de comunicação, direcionado à área da saúde.
Ausônia afirmou que “o livro é um convite sério, competente e sensível a uma reflexão cuidadosa sobre a importância da comunicação na formação consciência sanitária”. Confira abaixo a íntegra da entrevista:
OBORÉ – Como a senhora avalia o livro “Na Boca do Rádio”?
Ausônia Donato – É um trabalho muito saboroso de ler, um texto muito bem escrito. Além disso, é bastante conceitual, com muita profundidade. Poucos dominam o referencial teórico que a Ana tem.
OBORÉ – Qual a importância de a tese ter sido editada em livro?
AD – Isso significa ampliar o acesso ao conteúdo, o que me deixa muito feliz.
Esse trabalho tem que ser socializado para muitos grupos, muitas pessoas. O livro é um instrumento importantíssimo para isso.
OBORÉ – Qual a colaboração pedagógica dessa tese?
AD - A questão que ela traz, por que o rádio está tão longe das políticas públicas, se podia ser um aliado, é o ponto importante. Ana coloca o rádio como espaço educativo. Os jornalistas deveriam se qualificar como educadores, porque além de formar opinião, eles têm função de educar, formar consciência e opinião.
OBORÉ – Qual a principal colaboração da obra para a área da saúde?
AD - Esse livro deve ser lido e relido pelos profissionais da saúde pública e gestores da saúde. O rádio é um importante aliado. Penso que os gestores estudam pouco a comunicação aliada ao controle social. A leitura desse livro por pessoas da saúde pode contribuir para fortalecer o sistema único de saúde. |
|