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21/11/2006
Por um lado, foi fantástica a possibilidade de troca de informações com experiências diversas, contraditórias e complexas, mas todas lutando para sobreviver diante de oligopólios privados e estatais. No sábado foi emocionante ver o aeroporto lotado de pessoas que retornavam para suas casas, no Nepal, Togo, Haiti, Brasil...
Também foi muito bom perceber o nível de politização da bancada latino-americana e caribenha, que logrou eleger a vice-presidente geral e um dos vice-presidentes "genéricos". Quando se via alguém questionando os oligopólios privados, querendo saber quem financia este movimento e porque, colocando as rádios comunitárias em alinhamento com outros movimentos sociais, em 99% das vezes era um latino falando. Fiquei impressionado com a quantidade de projetos de capacitação e intercâmbio que vem sendo feitos na região. E foi óbvio que este comportamento recebeu a admiração de várias outras delegações, em especial da Europa e África, que buscam suas reconstruções.
Contudo, foi decepcionante perceber que pouco se discute o próprio movimento de rádios comunitárias na conferência da AMARC. Plano de trabalho e orçamento foram aprovados com pouquíssima discussão.
Clique aqui para acompanhar a íntegra dos relatos de Gustavo Gindre, que representou a AMARC- Brasil na 9° Conferência da Associação Mundial de Rádios Comunitárias e Cidadãs (AMARC), que ocorreu entre os dias 11 e 17 de novembro na Jordânia. |
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