CLIPPING - SÃO PAULO
4/7/2007 – Rádio Agência
São Paulo, 4 de Setembro de 2007
Campanhas
Ouvidoria da Polícia prepara Campanha de Rádio
A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, desenvolveu junto com a OBORÉ, a pedido da Secretaria Nacional de Direitos Humanos e da União Européia, no âmbito do Programa Institucional de Apoio as Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário, atuantes em 14 estados do Brasil, a Campanha Radiofônica "Conte para Ouvidoria, nós contamos com você!".
O objetivo é divulgar à população mais pobre, sobre a existência de um canal sério e atuante, para reclamar dos maus policiais que extrapolam sua missão (sendo corruptos, violentos ou incompetentes) e que fazem aumentar ainda mais a sensação de insegurança das pessoas.
As mensagens, sempre de estímulo à participação da população, são apresentadas através de Cartas Faladas e de spots informativos esclarecendo o que é, quando procurar, como é feito o trabalho do Ouvidor e a garantia de sigilo que é dada à pessoa que faz uma denúncia.
Estas peças estarão disponíveis há todas as emissoras de rádio que desejarem se engajar na Campanha.
E para apresentar essa Campanha, estão se reunindo hoje representantes da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, União Européia, Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia, Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público e outros importantes parceiros da Ouvidoria da Polícia, na sede da OBORÉ, na capital paulista.
Saiba mais acessando o site da OBORÉ.
Por: Fausto Silva
13h15 @ 11.07.2007
13/7/2007 – Bastidores do Rádio
Ouvidoria da Polícia prepara Campanha de Rádio
13/07/2007 - sexta-feira
Repercussão da notícia acima.
14/7/2007 – Vermelho, 10h21
Radialistas de SP descobrem a Ouvidoria de Polícia
Na última terça-feira (11), na sede da Oboré, em São Paulo, aconteceu a entrega da 3º edição do prêmio Keiko Ogura. Na ocasião houve o pré-lançamento do livro Na Boca do Rádio: o radialista e as políticas públicas, de Ana Luisa Zaniboni Gomes da Editora Hucitec, entregue aos presentes.
Na última terça-feira (11), na sede da Oboré, em São Paulo, aconteceu a entrega da 3º edição do prêmio Keiko Ogura (para saber mais clique aqui). Na ocasião houve o pré-lançamento do livro Na Boca do Rádio: o radialista e as políticas públicas, de Ana Luisa Zaniboni Gomes da Editora Hucitec, entregue aos presentes.
Neste clima festivo, de confraternização entre os radialistas. Foram apresentados peças da campanha “Conte para a Ouvidoria, nós contamos com você”. Com spots e outros materiais radiofônicos criados pela Oboré a pedido da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH). Na explicação do Dr.Funari Filho, “a Ouvidoria de Polícia é uma espécie de ombudsman da segurança pública. Trata-se de um órgão dirigido por um representante da sociedade civil, com total autonomia e independência, cuja principal função é ser o porta-voz da população em atos irregulares praticados pelos agentes da Polícia Civil ou Militar".
Para contemplar as necessidades regionais e diversidade cultural de cada Estado, dezenas de músicos, cantores, compositores e técnicos de áudio se envolveram na produção dos spots cantados com versões em vários ritmos que vão da MPB ao Forró, passando pelo rap e o Sertanejo.
Iniciativa pioneira no Brasil, a Ouvidoria de Polícia de São Paulo não tem qualquer ligação orgânica com a Polícia Civil e a Polícia Militar. Sua estrutura é amplamente democrática. Segundo a lei, o ouvidor será sempre indicado pela sociedade civil. Quem escolhe o nome é o governador, a partir de uma lista tríplice elaborada pelo Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), órgão no qual a sociedade civil tem 80% dos membros. O mandato é de dois anos, com direito a uma única recondução. A idéia deu tão certo que inspirou a criação de Ouvidorias de Polícia no Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Pará. Hoje, já são 14 Ouvidorias de Polícia espalhadas pelo território nacional.
Da redação com informações www.obore.com
18/7/2007 – Rádio Netherland
Contra o abuso policial
Railda Herrero
Para reforçar os mecanismos de controle externo das polícias e reduzir o uso de métodos violentos na luta contra a criminalidade, uma campanha massiva de rádio está entrando no ar. O objetivo é tornar conhecidos os abusos policiais, para evitar que se repitam, e garantir a punição de agentes implicados.
Letalidade alta
Há estatísticas que apontam que a polícia mata pelo menos mil pessoas por ano no Brasil. É um dos mais altos índices de letalidade policial. O país tem também a maior população carcerária da América. E 95% dos presos são pobres.
O Brasil tem a terceira maior taxa de homicídios de jovens no mundo. Ao se comparar o risco de sofrer morte violenta, um jovem pobre da periferia da cidade de São Paulo tem trinta vezes mais chances de ser uma vítima do que um jovem de classe média, num bairro mais central da maior cidade do país. A violência ultrapassou o desemprego no ranking da lista das maiores preocupações da população brasileira.
A violência policial é uma das grandes preocupações da população de bairros mais pobres ou favelas das grandes cidades. Para o coordenador do Fórum Nacional dos Ouvidores de Polícia, Antonio Funari Filho, a situação já foi pior e há tentativas de sucesso para mudar o quadro. Campanhas de esclarecimento sobre os direitos da população são fundamentais para a promoção de mudanças, segundo o ouvidor do Estado de São Paulo.
Esse projeto conta com o apoio financeiro da União Européia e une diversas instituições, movimentos populares, radialistas e a Oboré, empresa especializada em mídia pró-social. Maria Beatriz Correa Salles coordena o Programa Institucional de Apoio a Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário, do Ministério da Justiça. Ela representa a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República no desenvolvimento do projeto que inclui a campanha radiofônica.
Correa Salles considera fundamental a junção de esforços para o desenvolvimento do projeto, mas lembra que o apoio da União Européia está presente em diversos programas no Brasil, principalmente na área dos direitos humanos. Apóia ainda pequenas empresas e o combate do tráfico de mulheres, entre outros programas.
Violência assusta
A violência ultrapassou o desemprego no ranking na lista de preocupações da população brasileira. A violência que parte de quem deveria garantir a lei e a ordem é uma das que mais assustam.
Antonio Funari Filho
Pesquisa inédita do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (BGE) está mapeando esse tipo de abuso no Brasil. O levantamento indicará quais são denunciados e quais abusos são calados pelo medo.
A pesquisa sobre a vitimização está utilizando metodologia compatível à que as Nações Unidas utilizam, em mais de 90 países, para medir a violência institucional.
Ouvidoria
O coordenador do Fórum Nacional dos Ouvidores de Polícia, Antonio Funari Filho, também está na coordenação da campanha radiofônica contra a violência policial intitulada "Conte para a Ouvidoria, nós contamos com você". Essa campanha tem também como objetivo apresentar as Ouvidorias de Polícia à população.
Funari Filho, que é o Ouvidor de Polícia do Estado de São Paulo, diz que a campanha que está sendo lançada é "fundamental, pois, só com a participação da população e com o conhecimento dela sobre as instâncias policiais será possível garantir mudanças no quadro da violência institucional"
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