DEU NA MÍDIA - RIO DE JANEIRO

Dia 8 de agosto
Do site da Presidência da República, SEDH, disponível em http://www.presidencia.gov.br

SEDH promove encontro com radialistas nesta sexta-feira no Rio de Janeiro
08/08/2007 - 11:42

Nesta sexta-feira (10), a Secretaria Especial Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), em parceria com a Oboré - Projetos Especiais em Comunicações e Artes e a União Européia, promove um encontro com radialistas do Rio de Janeiro para apresentar as Ouvidorias de Polícia. O encontro será às 13h na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), e será coordenado pela Ouvidoria de Polícia do Rio de Janeiro. O objetivo é capacitar radialistas das localidades que mantém Ouvidoria de Polícia para conscientizar a sociedade sobre a importância da denúncia em casos de agressão, maus tratos, desrespeito, abuso de autoridade ou quaisquer outros crimes cometidos pelos policiais.

Esse é o segundo encontro (o primeiro foi em São Paulo) com radialistas e equipes das Ouvidorias, que pretendem percorrer 14 estados brasileiros. O próximo acontecerá em Natal, dia 17 de agosto, às 14 horas, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte. Segundo Maria Beatriz Correa Salles, diretora do Programa de Apoio para Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário da SEDH, a função da campanha, particularmente no que concerne ao respeito pelos direitos humanos e à redução do uso de métodos violentos na luta contra a criminalidade, é reforçar os mecanismos de controle externo das polícias.

Criada pela OBORÉ, a pedido da SEDH, a campanha "Conte para a Ouvidoria, nós contamos com você!", prevê a produção de material radiofônico, cartilhas educativas e encontros de sensibilização com comunicadores populares nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina. Atualmente, são esses os estados envolvidos na constituição de Ouvidorias de Polícia.
Integram a campanha radiofônica 15 Cartas Faladas gravadas por Rogério Sotilli (secretário adjunto da Secretaria Especial de Direitos Humanos) e pelos Ouvidores de Polícia dos 14 Estados, além de 70 spots informativos com mensagens de estímulo à participação da população, em cada um dos Estados, destacando o que é a Ouvidoria, situações para denúncias, acompanhamento e sigilo das fontes.

Para contemplar as necessidades regionais e diversidade cultural de cada Estado, dezenas de músicos, cantores, compositores e técnicos de áudio se envolveram na produção dos spots cantados com versões em vários ritmos: MPB, Forró, Rap, Sertanejo, Vanerão e Chula. O material radiofônico será distribuído em CD às emissoras que aderirem à proposta cidadã de abrir espaço em suas programações para a divulgação do trabalho realizado pelas Ouvidorias.

 

Da Associação Brasileira de Imprensa, disponível em http://www.abi.org.br/primeirapagina.asp?id=2121

Dia 10 de agosto
Campanha para ajudar trabalho de ouvidorias

José Reinaldo Marques
10/8/2007

Foi lançada nesta sexta-feira, dia 9, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no Rio de Janeiro, a campanha radiofônica “Conta para a Ouvidoria, nós contamos com você”, cujo principal objetivo é esclarecer jornalistas, radialistas e população sobre o papel das Ouvidorias de Polícia, para ganhar o apoio da sociedade no combate aos desvios de conduta de policiais civis e militares em todo o País.

Criada pela Oboré Projetos Especiais em Comunicação e Artes a pedido da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), a campanha conta com a parceria do Governo Federal e da União Européia no âmbito do Programa Institucional de Apoio a Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário. A UE ajudou na produção de peças promocionais, como material radiofônico e cartilhas educativas, e na promoção de encontros de sensibilização com comunicadores populares nos estados onde há a presença de Ouvidorias de Polícia, como Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

Inaugurada pelo Diretor de Cultura e Lazer da ABI, Jesus Chediak, representando a Diretoria da Casa, a sessão contou com representantes da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, da Ouvidoria de Polícia, da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Coordenadoria de Comunicação Social do Estado do Rio de Janeiro, além de entidades como a própria ABI, o Observatório das Favelas, o Viva Rio e o Cieds (Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável:

— Precisamos fazer uma pequena reflexão sobre a importância desse encontro. Se olharmos o contexto político, veremos que há uma crise profunda de autoridade, onde o Estado não consegue exercer o seu poder. Então, precisamos fazer bem o dever de casa. A ABI sempre resistiu e continuará resistindo dentro de uma consciência crítica à situação política que o País vive. E há uma importância muito grande dos meios de comunicação nessa questão, principalmente o rádio — disse Chediak.

Ponto de partida

Para Sérgio Gomes Silva, Presidente da Oboré e membro do Conselho Consultivo da Representação da ABI, em São Paulo, o evento desta sexta-feira era o pontapé inicial de um projeto significativo de cidadania, um ponto de partida, não um ponto de chegada:

— Hoje estamos apresentando aqui em primeira mão as peças que ficaram prontas para ser entregues aos radialistas do Rio. Essa é uma campanha para qualificar sociedade e ouvintes para que sejam falantes e apontem os locais onde haja policiais corruptos e violentos. O objetivo é fazer com que a polícia se dê ao respeito e faça parte do mundo civilizado.

Reuniões similares serão realizadas em outros estados brasileiros, segundo Sérgio Gomes, para que os comunicadores tenham mais elementos para saber a quem se dirigir e que as Ouvidorias sejam estimuladas a criar serviços de assessoria à imprensa — “não de assessorias de imprensa” —, para atender às demandas que vêm do jornalismo.

Maria Beatriz Salles, Diretora Nacional do Programa de Apoio Institucional a Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário da Secretaria Especial de Direitos Humanos, diz que o órgão vê as Ouvidorias de Polícia como um canal muito importante de cidadania:

— Elas são uma boa forma de a gente se envolver com o tema segurança pública de um jeito inteligente. Estamos nesta campanha para ouvir e discutir a melhor forma de difundi-la e aumentar a nossa quantidade de parceiros.

O Ouvidor de Polícia do Rio, Luiz Sérgio Wigderowitz, que é Procurador de Justiça aposentado e ocupa o cargo desde janeiro de 2007, agradeceu o apoio da ABI à campanha, lembrando a trajetória da entidade na defesa da democracia:

— Esta casa de tanta tradição em termos de cidadania e democracia tem sido sempre uma sede importante de eventos da maior significação para a nossa História. Queremos que aumente a divulgação da Ouvidoria e o nosso trabalho, porque estamos convencidos que, nesse canal de comunicação, entram o cidadão, a comunidade, a população e as autoridades que administram a área de segurança pública. Trata-se de um fator importantíssimo para o melhor desenvolvimento do próprio trabalho da polícia e para o melhor exercício da cidadania, vital para o desenvolvimento do sistema democrático. Então, é preciso que todos nós acreditemos nisso e trabalhemos nesse sentido, pois um dos aspectos importantes desse trabalho é a colaboração de cada cidadão.

A campanha “Conte para a Ouvidoria — Nós contamos com você” ganhou o apoio da Radiobrás, das Rádios Nacional, MEC e Roquette-Pinto. O material radiofônico — que será distribuído em CD aos radialistas e às emissoras — contém “15 cartas faladas” gravadas por Rogério Sotilli, Secretário Especial adjunto de Direitos Humanos, e pelos Ouvidores de Polícia dos 14 estados que têm ouvidorias, além de 70 spots informativos com mensagens de estímulo à participação da população, destacando o que é a Ouvidoria, situações para denúncias, acompanhamento e garantia de sigilo das fontes. No Rio, o telefone para denúncias é (21)3399-1199 e recebe chamadas 24 horas por dia.

 

Dia 1º de agosto de 2007
Do O Globo Online, Blog Repórter do Crime, disponível em http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/reporterdecrime/post.asp?cod_Post=67375&a=135
10 de Agosto de 2007 - 20h20 - Última modificação em 10 de Agosto de 2007 - 20h20

Campanha procura divulgar trabalho das ouvidorias de polícia pelo país

Luiza Bandeira
Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Para tornar o trabalho da ouvidorias de polícia mais conhecido pela população, foi lançada a campanha "Conte para a Ouvidoria, nós contamos com você". A campanha é uma iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), da União Européia e do Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia.

A idéia é apresentar a população o trabalho dos órgãos por meio do rádio, com spots (peça institucional) e cartas faladas. As mensagens estimulam a participação da população, destacando o que é a ouvidoria, situações para denúncias, acompanhamento e sigilo das fontes.

A coordenadora do programa pela SEDH, Maria Beatriz Salles, explicou que a União Européia disponibilizou 6,5 milhões de euros - cerca de R$ 18 milhões - para o Programa Institucional de Apoio a Ouvidores de Polícia e Policiamento Comunitário. Hjoe participam do programa 14 estados.

Segundo ela, cada estado terá sua campanha, com a fala do seu ouvidor e os ritmos preferidos da população. O Rio de Janeiro, de acordo com ela, foi escolhido para dar início à campanha por ser uma referência na área de segurança pública. "O Rio é hoje o centro do Brasil, quando se fala neste assunto. É um estado que a gente quer resolver para poder imitar, todo mundo está esperando uma solução para usar o modelo", explicou.

A ouvidoria é um órgão de ligação entre a sociedade e as autoridades policiais. No caso do Rio, o ouvidor de polícia tem um mandato de dois anos e não é policial. Atualmente, o cargo é ocupado pelo ex-procurador Luiz Sérgio Wigderowitz.

O ouvidor fluminense explicou que o órgão recebe não apenas denúncias sobre a atuação de policiais e funcionários da Secretaria de Segurança Pública como também elogios, sugestões e reclamações. De acordo com o ouvidor, as queixas sobre desvios de conduta e atos de violência cometidos por policiais são encaminhadas a corregedoria de Polícia, que investiga o caso.

Wigderowitz explicou que as denúncias podem ser anônimas. "Quando a pessoa liga, essa ligação pode ser não identificada. O nosso telefone recebe chamadas a cobrar, e a pessoa pode ligar de um telefone público. Ninguém tem como identificar essa chamada. Mesmo se ela ligar de casa, nós não temos bina, nem nada parecido. Nós só teremos o nome e o telefone da pessoa se ela quiser se identificar", destacou.

28/6/07

A jornalista Miriam Leitão comenta a importância dos instrumentos de melhora das Polícias e cita o aumento de denúncias na Ouvidoria do Rio de Janeiro como um passo importante no combate ao crime dentro da corporação.

 

08/8/2007, 14h56 – Site da Presidência da República

SEDH promove encontro com radialistas nesta sexta-feira no Rio de Janeiro

Nesta sexta-feira (10), a Secretaria Especial Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), em parceria com a Oboré - Projetos Especiais em Comunicações e Artes e a União Européia, promove um encontro com radialistas do Rio de Janeiro para apresentar as Ouvidorias de Polícia. O encontro será às 13h na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), e será coordenado pela Ouvidoria de Polícia do Rio de Janeiro. O objetivo é capacitar radialistas das localidades que mantém Ouvidoria de Polícia para conscientizar a sociedade sobre a importância da denúncia em casos de agressão, maus tratos, desrespeito, abuso de autoridade ou quaisquer outros crimes cometidos pelos policiais.

Esse é o segundo encontro (o primeiro foi em São Paulo) com radialistas e equipes das Ouvidorias, que pretendem percorrer 14 estados brasileiros. O próximo acontecerá em Natal, dia 17 de agosto, às 14 horas, na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte. Segundo Maria Beatriz Correa Salles, diretora do Programa de Apoio para Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário da SEDH, a função da campanha, particularmente no que concerne ao respeito pelos direitos humanos e à redução do uso de métodos violentos na luta contra a criminalidade, é reforçar os mecanismos de controle externo das polícias.

Criada pela OBORÉ, a pedido da SEDH, a campanha "Conte para a Ouvidoria, nós contamos com você!", prevê a produção de material radiofônico, cartilhas educativas e encontros de sensibilização com comunicadores populares nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina. Atualmente, são esses os estados envolvidos na constituição de Ouvidorias de Polícia.
Integram a campanha radiofônica 15 Cartas Faladas gravadas por Rogério Sotilli (secretário adjunto da Secretaria Especial de Direitos Humanos) e pelos Ouvidores de Polícia dos 14 Estados, além de 70 spots informativos com mensagens de estímulo à participação da população, em cada um dos Estados, destacando o que é a Ouvidoria, situações para denúncias, acompanhamento e sigilo das fontes.

Para contemplar as necessidades regionais e diversidade cultural de cada Estado, dezenas de músicos, cantores, compositores e técnicos de áudio se envolveram na produção dos spots cantados com versões em vários ritmos: MPB, Forró, Rap, Sertanejo, Vanerão e Chula. O material radiofônico será distribuído em CD às emissoras que aderirem à proposta cidadã de abrir espaço em suas programações para a divulgação do trabalho realizado pelas Ouvidorias.
Fonte: SEDH / PR

 

11/8/2007 – Blog de Renata Pimenta, A voz do militar de Minas Gerais

Campanha procura divulgar trabalho das ouvidorias de polícia pelo país

Rio de Janeiro - Para tornar o trabalho da ouvidorias de polícia mais conhecido pela população, foi lançada a campanha "Conte para a Ouvidoria, nós contamos com você". A campanha é uma iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), da União Européia e do Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia.A idéia é apresentar a população o trabalho dos órgãos por meio do rádio, com spots (peça institucional) e cartas faladas. As mensagens estimulam a participação da população, destacando o que é a ouvidoria, situações para denúncias, acompanhamento e sigilo das fontes.A coordenadora do programa pela SEDH, Maria Beatriz Salles, explicou que a União Européia disponibilizou 6,5 milhões de euros - cerca de R$ 18 milhões - para o Programa Institucional de Apoio a Ouvidores de Polícia e Policiamento Comunitário. Hjoe participam do programa 14 estados.Segundo ela, cada estado terá sua campanha, com a fala do seu ouvidor e os ritmos preferidos da população. O Rio de Janeiro, de acordo com ela, foi escolhido para dar início à campanha por ser uma referência na área de segurança pública. "O Rio é hoje o centro do Brasil, quando se fala neste assunto. É um estado que a gente quer resolver para poder imitar, todo mundo está esperando uma solução para usar o modelo", explicou.A ouvidoria é um órgão de ligação entre a sociedade e as autoridades policiais. No caso do Rio, o ouvidor de polícia tem um mandato de dois anos e não é policial. Atualmente, o cargo é ocupado pelo ex-procurador Luiz Sérgio Wigderowitz.O ouvidor fluminense explicou que o órgão recebe não apenas denúncias sobre a atuação de policiais e funcionários da Secretaria de Segurança Pública como também elogios, sugestões e reclamações. De acordo com o ouvidor, as queixas sobre desvios de conduta e atos de violência cometidos por policiais são encaminhadas a corregedoria de Polícia, que investiga o caso.Wigderowitz explicou que as denúncias podem ser anônimas. "Quando a pessoa liga, essa ligação pode ser não identificada. O nosso telefone recebe chamadas a cobrar, e a pessoa pode ligar de um telefone público. Ninguém tem como identificar essa chamada. Mesmo se ela ligar de casa, nós não temos bina, nem nada parecido. Nós só teremos o nome e o telefone da pessoa se ela quiser se identificar", destacou.

Fonte:
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/08/10/materia.2007-08-10.6232720547/view

 

1108/2007, 11h54
A OUVIDORIA VAI FALAR
citando matéria da Agência Brasil

Campanha vai divulgar trabalho das ouvidorias de polícia

É de fundamental importância a iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), da União Européia e do Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia, que lançaram a campanha "Conte para a Ouvidoria, nós contamos com você", com o objetivo de divulgar o trabalho das ouvidorias de polícia.

No Encontro Regional de Ouvidorias Públicas-Região Nordeste, realizado no mês passado na cidade de Salvador, incluímos a temática das Ouvidorias de polícia na programação, com apresentação feita pelo Prof.Dr. Bruno Konder Comparato, da USP.

Nossa intenção é levar aos encontros regionais cada vez mais esses temas do nosso cotidiano.

A seguir, publicamos notícia da Agência Brasil, publicada na noite de ontem, sobre a campanha "Conte para a Ouvidoria, nós contamos com você":

Campanha procura divulgar trabalho das ouvidorias de polícia pelo país

Luiza Bandeira
Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Para tornar o trabalho da ouvidorias de polícia mais conhecido pela população, foi lançada a campanha "Conte para a Ouvidoria, nós contamos com você". A campanha é uma iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), da União Européia e do Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia.

A idéia é apresentar a população o trabalho dos órgãos por meio do rádio, com spots (peça institucional) e cartas faladas. As mensagens estimulam a participação da população, destacando o que é a ouvidoria, situações para denúncias, acompanhamento e sigilo das fontes.

A coordenadora do programa pela SEDH, Maria Beatriz Salles, explicou que a União Européia disponibilizou 6,5 milhões de euros - cerca de R$ 18 milhões - para o Programa Institucional de Apoio a Ouvidores de Polícia e Policiamento Comunitário. Hjoe participam do programa 14 estados.

Segundo ela, cada estado terá sua campanha, com a fala do seu ouvidor e os ritmos preferidos da população. O Rio de Janeiro, de acordo com ela, foi escolhido para dar início à campanha por ser uma referência na área de segurança pública. "O Rio é hoje o centro do Brasil, quando se fala neste assunto. É um estado que a gente quer resolver para poder imitar, todo mundo está esperando uma solução para usar o modelo", explicou.

A ouvidoria é um órgão de ligação entre a sociedade e as autoridades policiais. No caso do Rio, o ouvidor de polícia tem um mandato de dois anos e não é policial. Atualmente, o cargo é ocupado pelo ex-procurador Luiz Sérgio Wigderowitz.

O ouvidor fluminense explicou que o órgão recebe não apenas denúncias sobre a atuação de policiais e funcionários da Secretaria de Segurança Pública como também elogios, sugestões e reclamações. De acordo com o ouvidor, as queixas sobre desvios de conduta e atos de violência cometidos por policiais são encaminhadas a corregedoria de Polícia, que investiga o caso.

Wigderowitz explicou que as denúncias podem ser anônimas. "Quando a pessoa liga, essa ligação pode ser não identificada. O nosso telefone recebe chamadas a cobrar, e a pessoa pode ligar de um telefone público. Ninguém tem como identificar essa chamada. Mesmo se ela ligar de casa, nós não temos bina, nem nada parecido. Nós só teremos o nome e o telefone da pessoa se ela quiser se identificar", destacou.

Fonte: Agência Brasil
enviada por Eliana

 

13/8/2007 – Site da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro

Fernando Torres

Ouvidoria da Polícia lança campanha radiofônica
Comerciais produzidos podem ser utilizados por qualquer emissora
Marcos Benjamin / Ascom Seseg

Luiz Sérgio vem trabalhando para divulgar a Ouvidoria da Polícia

A Ouvidoria da Polícia do Rio de Janeiro deu, no dia 10 de agosto (sexta-feira), um dos mais importantes passos de seus sete anos de existência. O responsável pelo órgão, Luiz Sérgio Wigderowitz, lançou a campanha "Conte para a Ouvidoria. Nós contamos com você", no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). A produtora Oboré apresentou o material produzido para divulgar o serviço nas emissoras de Rádio do Estado. São duas cartas faladas e 15 comerciais com informações de utilidade pública como e-mail e telefone da instituição.

O pacote financiado pela União Européia (UE) a partir do "Programa de Apoio Institucional a Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário" inclui ainda 30 mil cartazes e 200 mil panfletos repassados à Ouvidoria através da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH). O investimento da UE neste trabalho de ampliação e implantação das ouvidorias em todo o Brasil chega a € 6,5 milhões.

Depois da entrega do cd com as produções radiofônicas a 24 representantes de meios de comunicação, houve uma mesa-redonda com 2 horas e 30 minutos de conversas em torno do tema da campanha. No próximo encontro, ainda sem data definida, comunicadores e integrantes de organizações não-governamentais (ONG’s) vão receber também uma cartilha contendo os textos dos spots e uma lista de fontes confiáveis ligadas à segurança pública. O conjunto de ações visa o aumento do número de contatos feitos pela população para elogiar ou reclamar das atitudes irregulares dos policiais.
Marcos Benjamin / Ascom Seseg

Todas as emissoras podem utilizar o material tema do debate de sexta-feira
– Nunca houve vazamento de identidade das pessoas que fazem as comunicações. A estrutura garante o sigilo. O canal está sempre aberto por telefone, e-mail, fax e pela própria presença das pessoas na Ouvidoria. Quem entra em contato conosco, se identificando ou não, recebe um número de protocolo e pode acompanhar o andamento da denúncia – explica Wigderowitz.

A estratégia de conquista do público através do Rádio passa pela linguagem simples adotada nos comerciais. Alguns deles, chamados de jingles, são cantados em ritmos como Forró, Sertanejo Romântico, Hip Hop e Rap. De acordo com a coordenadora nacional do Programa de Apoio a Ouvidorias de Polícia, Maria Beatriz Salles, todos os detalhes merecem atenção no processo de alcance da principal meta: aumentar a procura do serviço por parte da sociedade.

– A Ouvidoria do Rio é uma das mais importantes do país por causa do peso que o assunto segurança tem no Estado. Constitui uma fácil ferramenta de comunicação da população com os órgãos da área de segurança. Possibilita a identificação dos problemas e o direcionamento da política pública para resolvê-los – disse Beatriz.

 

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